quarta-feira, 30 de julho de 2008

Nasceu!

Olá a todos.

O nosso filhote nasceu dia 22 de Julho de parto normal com ajuda de forceps pelas 17:10h, com 3,370 kg e 50 cm.

Foi um trabalho de parto um bocado complicado mas que felizmente acabou bem.

Quando tiver mais um tempinho venho aqui contar os pormenores com a ajuda do pai porque confesso que existem partes do parto que não me recordo (o meu marido diz que felizmente).

Beijitos grandes dos três.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Lua...

De certeza que não sou a unica que é "bombardeada" com a história da lua e a sua influência nos nascimentos.

Eu sou sincera, não acredito em nada disso e talvez por isso gostei de descobrir este link: http://www.if.ufrgs.br/ast/lang.html

É interessante ver no gráfico que nasceram mais pessoas 3 dias depois da lua cheia do que sob influência dela :-)

Espero que gostem.

Beijitos

As visitas...

Li à algum tempo numa revista que ali tenho um artigo que falava das visitas que acontecem aquando do nascimento de um bebé.

Vou transcrever algumas partes do texto porque realmente é muito bom.

"O bebé nasce. E o momento do nascimento, é um momento irrepetível e íntimo dos pais e do bebé, mesmo que rodeado de técnicos. É preciso que os pais saibam isto e não deixem invadir este espaço seu, nem que alguém substitua as suas funções, direitos, deveres e emoções. O que é, devo acrescentar, «politicamente» complicado, requer diplomacia e até, quantas vezes, assumir conflitos e desagrado.

Desculpem ser tão taxativo, mas é assunto onde cada vez mais creio não haver lugar para dúvidas: as visitas não são, regra geral, um acontecimento positivo nos primeiros dias, digamos mesmo semanas, na vida dos pais e do bebé.

Sem pôr em causa toda a amizade e boa vontade que está subjacente ao acto de visitar quem acabou de ter um filho, há efeitos colaterais que não são displicentes e que convém ter em conta.

1. O momento do nascimento é um momento particularmente íntimo e privado. Quer isto dizer que há um timming certo para o partilhar. Os primeiros dias (incluindo a estadia na maternidade ou hospital) têm de ser de uma enorme contemplação e «solidão». Há que gerir o tempo com a sua própria dinâmica, não estando dependente das entradas e saídas de terceiros. A própria perplexidade (quase incredulidade) dos pais tem de ser sentida na sua «nuvem». A paixão pelo bebé expressa-se em contemplação, que é uma atitude única, bidireccional, e que não pode ser interrompida, sob pena de não se conseguir retomar ou re-iniciar, com aumento de agressividade e sensação de stresse, o que, por exemplo, pode provocar insuficiente leite materno;

2. As visitas «atacam» por diversas razões, umas melhores, outras menos boas. O facto de, em meio urbano ou similar, se ter perdido a distribuição das pessoas por tribos ou clãs, faz com que haja uma urgência de conferir ao bebé nascido o direito de ser «herdeiro dos nossos territórios de caça». É por essa razão, estou convencido, que a primeira coisa que se diz de um bebé, é que tem «os olhos do tio», «as orelhas da avó» ou «é exactamente como tu quando eras em pequenino, como naquela fotografia que está na minha mesa de cabeceira». Os bebés puxam sempre «para o nosso lado» e há histórias tão pitorescas como «dar ares do bisavô naquele quadro que está lá na quinta». Esta necessidade é legítima, própria de quem se sente «misturado» num meio pluri-familiar, mas a altura não é realmente a melhor para essa consagração que tem raízes antropológicas mas que é muito desrespeitadora da intimidade;

3. Numa altura em que o cansaço físico é muito, em que o espírito está noutro local e em que a vivência e organização das horas é aleatória, a presença de pessoas que «ficam cinco minutos» mas acabam por se demorar a tarde inteira, encontrando outros e conversando sobre os tempos de escola, politica ou futebol, é arrasador. Como arrasador é garantir que há cadeiras para todos, chás e laranjadas e ainda algo para mordiscar. A sensação de «tirem-me deste filme», o barulho e a algazarra são extenuantes. E lá se vai o leite materno, para além do resto;

4. Há que diferenciar o nascimento do parto. Este é doloroso, inestético e quase violento. O primeiro é mágico, fantástico, saboroso. Contar trezentas vezes «como foi o parto», especialmente as suas facetas mais mórbidas (o 'povo' não quer ouvir dizer que 'foi bom', porque gosta de ouvir horrores, quanto mais não seja para ter a oportunidade a sua própria experiência, ainda mais pavorosa...), faz com que a memória da mãe tenha dificuldade em desfazer-se das partes agrestes do que acabou de viver, e conservar o que é bom;

5. É normal (e saudável) que surjam dúvidas - muitas dúvidas. No entanto, se cada visita tem a oportunidade de dizer «faz assim», «faz assado», «com o meu era assim», «com a minha era assado», os paisficam ainda mais baralhados e ansiosos. Cada um tem a experiência que tem, muitas vezes baseada em apenas um caso, mas há muitas verdades e imposição de ditames provoca nos pais uma sensação de enorme infelicidade. Depois, vai tudo embora porta fora e quem fica mergulhado em angústia são os pais;

6. Uma última razão para esta correria prende-se com a sociedade competitiva em que vivemos. Ser o primeiro a chegar, tirar uma fotografia com o telemóvel e enviar aos amigos anunciando que «já se viu» o bebé do Manel ou da Joana, dá uma sensação de vitória que pode ser muito agradável para quem o faz, mas que, para os pais, não aquece nem arrefece. E acabam por ser vitimas de mais uma «corrida de cavalos» da sociedade actual.

Os bebés precisam de sentir calma à sua volta. Qualquer ambiente disrítmico dá-lhes a sensação de perigo e fá-los acordar e chorar. Ou, pelo menos, subir o grau de alerta e ter «menos cérebro» para gestão de informação, o que perturba a organização de memória.

A constante rotação de visitas, com os seus cheiros, vozes, gestos e presenças, faz com que o bebé sinta um constante torvelinho à sua volta, impedindo-o de se organizar e de conferir ao ambiente onde está (e que não conhece) um cunho de paz e tranquilidade. E, logicamente, têm de descarregar o stresse, através do choro das 'cólicas' e de outros sintomas que assustam os pais, fazendo-os transmitir ao bebé novas doses de inquietação.

Recomendo assim, vivamente , que no momento do regresso a casa, depois de o bebé nascer, sejam impiedosos em relação às mil e uma visitas que vos invadem a casa. Uma atitude firme e decidida (também em relação aos telemóveis), uma autêntica «politica de rotweiller», é a mais aconselhável, doa a quem doer.

Será preferível que, passadas três ou quatro semanas, seja então feita a «apresentação no templo».

Quem compreender é vosso amigo e quer o vosso bem. Quem não compreender, terá bom remédio, se me faço entender, mas certamente não terá um conceito de amizade no melhor sentido. Logo...
Vão por mim - protejam-se!"

Texto de Mário Cordeiro, professor de pediatria.

Nós avisámos já que nas primeiras duas semanas não queremos visitas de ninguém, e já estão avisados que quem vier ficará á porta.

Penso que as pessoas se esquecem que depois do nascimento do bebé ainda estamos em fase de conhecimento e o cansaço é muito e a ultima coisa que queremos são pessoas a "ajudar" em vez de nos deixarem descansar e (como diz no texto) contemplar o nosso tesouro.

Na maternidade já sei que terei algumas visitas, principalmente da familia, mas também estarão restringidos a um curto espaço de tempo (apesar de na maternidade onde vou ter um horario de visita alargado) porque estaremos os três demasiado cansados e o que realmente vamos precisar é de descanso e paz.

Espero que o texto seja útil.

Beijitos

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Análises.

Hoje foi dia de análises.

Depois de tirar o sangue, toca a beber a mistela açucarada (em jejum e enjoada então soube mesmo bem (not)), depois toca a despir da cintura para baixo e fazer o famoso teste dos cotonetes (dois para a parte intima frontal e outro para a parte frontal e traseira), a meio da análise a mulher ainda me perguntou de quantas semanas estava e quando disse 38 a mulher ainda olhou para a minha barriga desconfiada (porque raio ía eu mentir?).

Passado uma hora toca a ir tirar sangue de novo (é de notar que eu detesto tirar sangue) e finalmente tomar o pequeno almoço que já estava com uma fome que não podia.

Os resultados estão prontos para a semana, agora vamos ver se o principe não se decide a sair antes dos resultados.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ctg e consulta.

Hoje foi dia de ctg e de consulta.

Começamos pelo ctg e a sr. enfermeira apesar de eu lhe ter dito a posição do bebé decidiu por o ctg do lado contrário, claro está que passado 5 minutos aquilo não estava a registrar o batimento cardíaco do bebé, depois ainda me perguntou se estava a fazer o curso de preparação para o parto ao que respondi que sim, mas como lhe disse que não era ali no hospital fez cara feia e fez-me uma data de perguntas do género "e lá no curso ensinaram-lhe isto? e disseram-lhe aquilo?" claro que ignorei e respondi afirmativamente a tudo. Por não ir pagar a quantia astronómica que lá no hospital pedem não quer dizer que não me saiba informar e preparar para a chegada do meu filho...

Depois o papá veio fazer-me companhia para o ctg e claro está que maluco como é só dizia que o batimento cardíaco do filho parecía musica de dança (eu não sabia que era assim tão maluco quando me juntei com ele, juro :-))

Depois passámos á médica e lá fiz o maldito toque, detesto quando tenho que o fazer, e detesto ainda mais quando a médica me diz que não doi nada (não é a ela que estão a fazer...), estou com o colo do utero amolecido e com 50% posição apoiada (alguém me sabe dizer o que isto significa?).
A médica hoje estava um bocadinho com mau humor ( e como o papá não anda muito á bola com a médica acho que está contente dela ir de férias e ser outro médico a fazer-me o parto) e lá me marcou um ctg para a semana e outro para a seguinte e uma ecografia para a próxima semana.

Entretanto ando a dormir mal porque o rei aqui de casa acha que á noite é que é para fazer a festa e então por volta das 3h lá venho eu para o sofá ver televisão para o pai poder descansar, senão passo a noite inteira ás voltas na cama.

A minha barriguita continua na mesma (não é muito grande) e nos ultimos tempos então só ouço coisas que me deixam a pensar que a barriga está mesmo pequenina.

Na sexta-feira apanhei no supermercado a minha vizinha do lado que me pergunta "então o seu bebé já tem um mês e tal não? Quase dois"
Olhei para ela e para a minha barriga e disse "Nasce daqui a 3 semanas"
Ainda se tentou desculpar a dizer que tinha visto roupa de bebé estendida e por isso pensava que já tinha nascido e nem tinha olhado para a minha barriga (estava de frente para mim a meio metro)
Fiquei sem saber se havia de rir ou de chorar

Hoje quando fui marcar a ecografia para a semana a rapariga vira-se para mim e pergunta "está com mais de 24 semanas?"
Fiquei mesmo triste.
Eu sei que o mais importante é ele estar bem e que como o meu marido diz "é menos para ir ao sitio" mas é triste todas as pessoas acharem que estou só a meio da gravidez quando já não posso com a barriga e com os movimentos energéticos do meu filhote.

Não vos chateio mais hoje.

Beijitos grandes

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Quartinho do bebé.

Depois de no Sábado termos mostrado o quartinho do bebé á familia, hoje colocamos aqui as fotos.

Esperamos que gostem.

Aqui está a caminha com a alcofinha para os primeiros tempos.


Armário e muda fraldas.


O céu que o nosso filhote vai ver.


A caminha e a cadeira para dar comidinha e o adormecer.


Armário com imensos peluches e brinquedos.


O muda-fraldas com o "contentor atómico" ao lado.


A cadeira com a almofada de amamentação.


O carrinho está pronto á espera do bebé.


O móbile dos coelhos corajosos.


Roupinha...


e mais roupinha...


e mais roupinha...


e mais roupinha...


e mais roupinha.

domingo, 13 de julho de 2008